tag:blogger.com,1999:blog-53984167467295067692024-02-20T08:52:58.175-08:00Luis Manuel Gasparavernohttp://www.blogger.com/profile/08730932621525067074noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-5398416746729506769.post-26126076639941531122007-12-30T08:17:00.000-08:002007-12-30T08:18:57.612-08:00<span style="font-family:verdana;font-size:85%;">Olho de soslaio a carne morta, o arrepio<br />das arcadas: cílios que uma língua descolara<br />para sempre – bífida, a cilada<br />ecoa numa ferida a concha mate</span><br /><span style="font-family:verdana;font-size:85%;"><br />Que se feche e o sal preencha a minha sombra.<br />Manhã cedo, encontraram-me entre a lava<br />da alameda, debruçado sobre a vasta babilónia<br />e vi: como a cor escurece e tinge, no açafate,<br />as cobras cegas<br /><br />Capazes de morrer pela seda, vão soltar-se os anéis<br />do seu mais ímpio massacre. Ao passares os dedos pelo fumo,<br />quem te recolhe a mesma língua iniciada? Na virilha esconsa,<br />decerto voltariam ao calor de pele antiga, mas o vidro<br />desde cedo cede aos limos (cílio ardido)<br /><br /><em>Pandora</em> (Averno 004)</span><br /></span>avernohttp://www.blogger.com/profile/08730932621525067074noreply@blogger.com0